poesia

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22 de novembro de 2013

A Meta!










Creio que fui gerado, p'ra correr a prova da vida,
e sem dotarem a carta, com qualquer rota traçada,
mas nela contendo a meta e muito bem definida:
o ocaso e meta morte, com bandeira desfraldada.

Creio ser do livre arbítrio, os meus modos de correr,
que as pedras onde tropeço, são por mim lá colocadas,
que a morte, p'rá além de meta, é também o renascer,
irei correr noutras provas, com metas noutras estradas.

16 de novembro de 2013

Puzzle incompleto!














Sinto-me como se fora um puzzle incompleto,
incompleto, porque sem Musa no seu lugar,
e carente de estros, imploro ao Deus Alfabeto,
para que o complete, para assim poder poetar.

10 de novembro de 2013

O rogo de São Martinho!


















Abri a torneira à pipa, para assim poder testar,
o aroma e o sabor, que brotam, exalam do vinho.
E porque ébrio e sem sizo, por tanto dele provar,
senti-me a ouvir uma voz, era a voz de São Martinho.

Era a voz do pobre santo, que por protestos pungentes,
rogava que o dissociassem, de um tal evento pagão,
para em anais só ser tido, por protector de indigentes,
e não patrono de farras, por não ser sua função.