poesia

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21 de agosto de 2014

Varrer memórias!











As memórias tidas por lixo, tentei varrê-las,
para assim poder-me sentir um ser mais lavado,
mas outro eu, lesto as apanhou, p'ra devolvê-las,
e me impôs recebê-las, por serem um legado.

Fora o eu, o do arquivo, que assim agira,
por ser do mesmo, um seu mui fiel zelador,
e porque sem elas, amputado se sentira,
viu-se um pedaço do todo, perdendo valor.