Fritam almas em azeite,
há muito do corpo soltas,
e também p'ra seu deleite,
defecam nas suas bocas.
Satanás, o mais safado,
arrotando e com azia,
um intestino grelhado,
com prazer o consumia.
Um ladino mafarrico,
com ar guloso, o pimpão,
lá papava de um penico,
um tenrinho coração.
Entretanto o Lucifer,
tido como cavalheiro,
surripava uma mulher,
e a papava prazenteiro.
Um diabrete invertido,
em tal orgia abancava,
e mariconço assumido,
uma alma macho papava.
A uma pura alma olheira,
que Deus p'ra lá destacou,
sofreu forte caganeira,
não contida, se borrou.
Borrou-se e dali fugiu,
cu com medo, apavorada,
pois aquilo que ali viu,
de justiça, tinha nada!
Para o céu prestes voou,
como alminha revoltada,
e ao inferno não voltou,
por temer lá ser papada.
E em banho de água benta,
com poção de celsas flores,
libertou-se da tormenta,
da borrada e seus odores.
Que poema maluco no seu conteúdo, porém interessante!!!!
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