As memórias tidas por lixo, tentei varrê-las,
para assim poder-me sentir um ser mais lavado,
mas outro eu, lesto as apanhou, p'ra devolvê-las,
e me impôs recebê-las, por serem um legado.
Fora o eu, o do arquivo, que assim agira,
por ser do mesmo, um seu mui fiel zelador,
e porque sem elas, amputado se sentira,
viu-se um pedaço do todo, perdendo valor.
Memórias compõem nossa vida, nossos sonhos, nossos desejos
ResponderEliminarMesmo aquelas tidas como pechas, são para dar à vida manejo
Então, caro amigo, sossegue o coração e lembre das boas
Pois elas formam o que você é, pessoa tão boa.
Bjuss
Eis que o poeta se interroga a ele e a todos sobre os resultados da nossa vida, da nossa existência, aqui Mas duma maneira aguda, forte e exigente, quase como se estivesse em julgamento.
ResponderEliminarTal é a vontade de ver harmonia à sua volta em vez de sofrimentos e catastrofes provocadas pelos humanos ou deshumanos.
Os seus versos, amigos contribuem para enaltecer a vida e a construir essa harmonia a que tanto aspira.
Um grande abraço e obrigado.
Será que queremos mesmo varrer as memórias? Ora... ainda bem que voltam!
ResponderEliminarAs memórias fazem parte da nossa vida, quer as boas, quer as más. Eu creio que o meu querido amigo deve viver com sua alma apaziguada, pois certamente lembrará ótimas memórias, para ser a boa pessoa que é.
ResponderEliminarAssim como "o sonho comanda a vida....", as memórias fazem parte da vida!
ResponderEliminarA cada um de nós cabe descobrir a melhor forma de conviver com as mesmas.....Como o compreendo meu estimado amigo e tão ilustre poeta Zé Loureiro! Claro que dá vontade de varrer o sótão, fazer a triagem e arrumar as boas memórias, as que nos fizeram felizes, num cantinho muito especial, mas não é que vem um vendaval e nos devolve o lixo!
Um excelente trabalho, um belíssimo poema e um grande abraço repleto de carinho e admiração.
Mena Dias
ResponderEliminarMemórias são o elixir que nos permite suportar o presente e ter esperança no futuro... Varrer memórias é perder a identidade e eu tenho muito amor por mim própria para abdicar de mim mesma...
Depois ouvir tantas “estórias”
A querer-me baralhar os sentidos
Rogo que as minhas memórias
Sejam pilulas para os ouvidos
Luísa Pacheco
Amigo tudo o que metemos na mente consciente passa para a mente inconsciente e é esta que nos governa...
ResponderEliminarPor isso somos e temos tudo o que cultivarmos...na mente objectiva...
Maria Otília Henriques