poesia
2 de setembro de 2014
As maleitas das urbes!
Assim fosse eu uma nuvem, para poder ir beber,
às mui verdejantes serras, as suas mais belas cores,
e vogaria p'ás urbes, para nelas as chover,
as molhando do mais belo, p'ró granjeio dos amores
Fosse eu mago paisagista e com saber e magia,
toda a urbe atapetava, com flores de urzes dos montes,
e as dotava com aromas, ao sabor da fantasia,
fantasia da que brota, das mais encantadas fontes.
Fosse eu, de sons, compositor e os de serras compunha,
com propriedades solventes e às urbes os ofertava,
lhes solvia os poluentes e os seus, puros, lhos dispunha.
Ai se eu fosse o que não sou e que bem sei, jamais o ser,
às urbes dava outra alma e as faria renascer.
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Nossa Zé!!! Se isso foi o seu despertar e se já me deixou extasiada, imagino o que vem por aí. Que lindo, meu querido amigo e que saudades de suas belas palavras...
ResponderEliminarTodas as maravilhas das serras, tais como: cores, aromas e flores serão generosamente transferidas pelo poeta para as cidades de betão e transformá-las-ia em urbes belas, com agradáveis sonoridades e gentes com alma.Que bom se possível!!!
ResponderEliminarBeijos para o meu poeta sonhador!!!
Mais um maravilhoso poema, estimado poeta e amigo!
ResponderEliminarA natureza é bela em todos os seus naturais elementos, "falada" assim é extraordinariamente encantadora....Ao ler e reler este poema, fiz uma viagem pelas serras e montes, observei as agradáveis tonalidades, inspirei o cheiro delicioso das urbes e das flores de urzes............Uma viagem, por um mundo fantástico, que só o meu amigo e grande poeta proporciona!
Ainda bem que o meu amigo é quem é, estou certa que faz a magia de fazer renascer e dar uma nova vida às urbes!
Reitero a minha gratidão por ter o privilégio de ler "estas" preciosidades
Um abraço amigo e de grande admiração
Maria Bacanas ou Mena Dias
Um belo poema à natureza e suas serras! Parabéns
ResponderEliminarJacinta