É na Pedreira Alfabeto,
que as letrinhas vou extrair.
Com elas, sou arquiteto,
para os poemas esculpir.
E as uso quais cinzéis
num mui meigo cinzelar,
como se fossem pincéis,
quando na tela a pintar.
E findas as cinzelagens,
os poemas vou soltar,
para levarem mensagens,
a quem as queira aceitar.
Boa noite amigo Zé Loureiro!
ResponderEliminarMensagens aceites e muito bem recebidas!
Permita-me que lhe diga que é um excelente arquiteto, Com muita arte e engenho esculpe suas peças na perfeição.
Obrigada grande poeta por nos brindar com esta maravilhosa poesia!
Maria BaCanas
Muito bem sr. arquiteto de palavras... Mais uma vez " Parabéns. Gostei muito!!!
ResponderEliminarPeço a Deus que as suas mensagens cheguem sempre até mim, pois resulta de maravilhosos poemas escritos por um grande arquitecto da palavra portuguesa. Um abraço amigo, sempre.
ResponderEliminar... E esculpido sempre. Abraços Zé!
ResponderEliminarBelíssima poesia amigo. A propósito lembrei-me de uma poesia que escrevi para uma menina - a Gabi, minha priminha - e que gosto muito:
ResponderEliminarPoesia para Gabi
A menina linda me pergunta
Su, me diga, o que é poesia?
Então respondo algo comovida
Poesia não se explica, é mesmo sentida
Sentida onde?
Pergunta Gabi em agonia
No coração, na alma, no corpo
Respondo mostrando alegria
Mas não sinto nada!
Diz a menina olhando-me desconfiada
De certo você está enganada,
Respondo sorrindo à Gabi cismada
Tente sentir os cheiros com os olhos
Tente ver as cores com os dedos
Toque o som com os ouvidos
Deixe-se abraçar por todos os sentidos
E completo paciente
Falando à menina pouco contente
Ansiosa por escrever em prosa
Como se tudo isso fosse apenas prova
Poesia não precisa ter rima
A métrica... pura teimosia
Sentida às vezes com tristeza
Às vezes, menina, com muita alegria