Amava ser um lavrador de poesia,
para que os poemas pudesse lavrar.
Toda a letra daninha lhes mondaria,
para as fantasias lhes poder semear.
Neles poria a medrar, mui belas flores,
das que os seus aromas são extasiantes.
E porque assim, seduziam seus leitores,
os levando a se tornarem, fieis amantes.
Ser um lavrador em poesia e belas fantasias semear, para colher maravilhosas flores. Lindo poema, escrito por um grande poeta, o qual sempre me enche a alma de sentimentos vários e apaziguadores. Abraços muito amigos!!
ResponderEliminarAndar em campos abertos,
ResponderEliminarApanhando brisas solares,
Mondando letras em poema certos,
Colhendo rosas em palavras singulares.
Fora eu um poeta modelar
Podaria roseiras como plantas.
Usaria palavras p'ra desbravar
Terras, gente, pintando mantas.
Queria encher de alegria os leitores,
E os levasse a comer poemas como pão.
Lhes trouxessem à lembrança seus amores,
E tornasse mais sábio e doce o coração.
Zé Rainho
ResponderEliminarCampo com amor lavrado,
Onde proliferam flores,
Harmoniosamente semeado
Numa fantasia de cores
Das suas mãos Zé Loureiro germinam belos poemas...obrigada pela partilha.
ResponderEliminarZé querido, que delícia de agricultura! Como sempre, impecável criação, onde me alimento de ideias e ensinos.
ResponderEliminarMuitos beijos
ResponderEliminarLindo pensamento, ou será desejo?...
Uma ideia genial!
Poemas poder lavrar,
Com sementes de magia
Todos os campos semear!
E as sementes seriam
De belas e exóticas flores,
e por nome lhe daria
O jardim dos seus amores!
E as flores desse jardim
De perfume estonteante,
Só podiam ser admiradas
Pelos olhos dos amantes.
E o poeta lavrador
Ficaria a ser o primeiro
Dos amantes protector,
Com seu gesto altaneiro!
De: Nala Marques