poesia

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17 de abril de 2013

Amor de Mar!









O amor de mar, é aquando em mar chão,
a mais terna, a mais sublime das delícias,
e o verbo de amar em conjugação
em leito de espuma com meigas carícias.

Mas se o mar, é por vagas a se espraiar,
ao sabor dos seus ventos ululantes,
cerceará conjugar o verbo amar,
se transmuta p'ra tumba de seus amantes.

Haja mar, mas para amor vindo em mar chão,
seja alcova e celso abrigo dos amantes,
um poiso de gozo, brotando paixão,
com braços de areia, modos afagantes.

14 de abril de 2013

"Bipolaridade"








Sofro, mas não de fadiga,
sofro pelo meu contrário,
e porque dispar me obriga,
a cumprir um tal fadário.

Masoquismo singular,
amo o que outro eu odeia,
contradição bipolar,
que me prende à mesma teia.

Modos vivendi opostos,
o de ambos os meus eus,
e porque me são impostos,
meus modos são como os seus.

Rogo a meus eus que se fundam,
e se unam p'lo mesmo nó,
que meus poemas difundam,
como se fossem um só.

1 de abril de 2013

"Amor Alpino!"












Comentário poema, a um poema de Suzana Pallanti, no seu Blogue, VOZES DE UMA ESCRITORA.
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Sendo nos Alpes a pousada, albergaria,
por onde se acoita e se move o teu amor,
ousa e procura, debelar a nostalgia,
voar para eles, como se fosses condor.

Que no seu poiso, edifiques vosso ninho,
o ninho alcova, vosso lar, também  abrigo,
para em chamego e o teu mais doce carinho,
haja o desejo, para amor fazer contigo.

Abre tua alma te afoitando na procura,
voando alto nos teus modos de planar,
para colheres teu amor, tua ventura.
e se conjugue para vós o verbo amar.