poesia

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29 de dezembro de 2013

Almada, minha odalisca!












Lisboa era a minha amante e odalisca em fantasia,
e o também meu doce lar, em seu colo aconchegante.
Mas aquém por esta margem, uma outra me sorria,
era Almada, outra odalisca, com seu charme cativante.

Coquete, desnuda de véus, mostrava quão bela era,
que a forma de todo o corpo, era um outro céu na terra,
que era odalisca p'rá amar, tornando mais doce a quimera.

Porque assim e seduzido, para esta banda rumei,
fiz de Almada minha amante, no seu colo me entreguei.

15 de dezembro de 2013

A minha escada da vida!












Na minha escada da vida, em sua via ascendente,
e já com o topo á vista, a vislumbrar outra banda.
recordo os degraus que subi, até ao tempo presente,
e que foram elos de mim, na minha vida e demanda.

Recordo a bela Cebola, degrau que me viu nascer,
e que agatinhar o deixei, para um outro ir trepar,
o degrau a Panasqueira, terra que me viu crescer,
e também nascente fonte, onde o amor vi brotar.

De outros degraus me recordo, na minha longa escaleira,
mas os que mais me marcaram, me levaram a ser gente,
foram os degraus Cebola e a saudosa Panasqueira.

E aquando todos subidos, já em pleno patamar,
olharei bem para o fundo, p'rós primeiros na escaleira,
e sua imagem reter, para ad eterno os recordar.

8 de dezembro de 2013

A cor Mandela!













Tivesse eu os poderes dos magos e pintaria
arcos iris com gotas de água da mais linda cor,
a cor Mandela, e por golpes de pura magia,
com eles regava a terra, para a inundar de amor.

7 de dezembro de 2013

A Nelson Mandela!














Tivesse eu o poder de um mago e criaria,
um arco sem iris e de luto vestido,
e com ele, a terra lacrimosa envolveria,
como preito por uma estrela que há partido

3 de dezembro de 2013

Amor perfeito!


O amor, aquando perfeito, se transmuta para trindade,
vira cego e surdo mudo, numa louca e doce afinidade.

Vira cego para que não vejam, as pancas de quem se ama.
Vira surdo para que não se oiça, o que das pancas se diz.
Vira mudo para se alhear, de quem diz que pancas são trama.
É assim, o amor perfeito, com pancas, mas mais que feliz.