Sua mão em seu lugar tacteou,
um lugar frio e vazio encontrou.
Dela ficaram resquícios de odor,
frutos de coito d'intenso fervor.
Surpreso, com encanto se depara,
a prostituta o coito não cobrara,
junto ao dinheiro deixara uma flor,
e a mensagem: foi um coito de amor.
Sempre que a prostituta regressava,
ao seu amante ofertava uma flor,
o jeito de dizer-lhe que o amava.
Ele, apaixonado balbuciava:
sê minha apenas minha, meu amor!
E a flor, perante tal rogo murchava.
Sem comentários...Fantástico!!!
ResponderEliminarLindo, mesmo! Parabens
ResponderEliminarMeu estimado Zé Loureiro:
ResponderEliminarUma linda mensagem transmitida de uma forma maravilhosa, como só o meu amigo sabe fazer.
Obrigada por nos presentear com a sua linda poesia.
Um abraço com muita amizade e admiração.:)
Maria BaCanas
Uma pequena história contada com tanta poesia sobre o amor e a vida duma mulher da vida. Obrigada e mil beijos por esta mensagem oferecida duma forma tão maravilhosa
ResponderEliminar