poesia

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16 de junho de 2014

Uma extensão de amor!












A pétala de uma rosa, em torno dela voara
e como se fora ser vivo, no seu colo se aninhou
Soltara-se da roseira, que o seu amante plantara
e que ao dela despedir-se, por amá-la lha deixou.

Era a roseira a extensão, que os dois amantes ligava,
e a pétala correio, carregando amor do Além,
e porque de amor carregado, a morte o não apagava,
tal  função lhe permitia, transportá-lo para Aquém.

Um dia a extensão murchou, sem pétalas para voar,
murchou porque ela partira, p'ró seu amor se juntar.

12 de junho de 2014

A Mãe Terra e o Mineiro!



















E a Mãe Terra despertou,
ao sentir-se penetrada,
mas a magana gostou,
pese ter sido violada!

Foi um Mineiro galante,
que ao ver-lhe aberta a vagina,
a tomou por sua amante,
entrou-lhe dentro da mina.

E no seu ventre engendrou,
qual processo de alquimia,
o pão que o diabo amassou,
p'ra pô-lo onde o não havia.

Pese tal incesto havido,
incesto pecaminoso,
tudo o que Terra há parido,
ao Mineiro lhe dá gozo.

9 de junho de 2014

Assim eu fosse...













Assim eu fosse, de mundos um criador,
um outro novo o poria a despontar,
para a seguir accionar o interruptor,
e ao vigente toda a vida lhe apagar.

Ao mundo novo gente nova lhe dispunha,
não envolvendo o velho mito pai adão,
por ser embuste o novo mundo não compunha,
antes lhe dava forte foco de infecção.

E lhe induzia um só modo de expressão,
modo que brota de fontes de fantasia,
modo sonante com letras na construção,
e que compõem a quimera poesia.

5 de junho de 2014

Estrelas brilhantes!

Poeminha dedicado às manas Catarina
e Sofia e  sua vovó, a minha amiga
Suzana Palanti.
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Num miradouro das bandas de cá,
vi duas estrelas nos céus a brilharem,
indo p'rás bandas do lado de lá,
para regaço em Brasil se pousarem.

Pousarem num regaço aconchegante,
onde um terno e doce amor se dimana,
regaço da também estrela brilhante,
a muito aprazível  Vovó Suzana!