Dás-me boleia Barqueiro?
Passagem p'rá outra Margem?
Sou pobre alma, sem dinheiro,
para pagar-te a viagem.
Dás-me boleia Barqueiro,
aquando desta me for?
Não sou do poder herdeiro,
como se fora um Heitor.
Permite não fique apeado,
Na margem, cais de partida,
ad aeterno ostracizado,
e de minha alma perdida.
Extirpa de ti Barqueiro,
Coronte o que te possessa,
sê um justo Timoneiro,
suplanta tua alma avessa.
E é justo Timoneiro
ResponderEliminarCeifar de nós a bela alma?
A alma mineira de um guerreiro
A usar lindas palavras com calma
Estais triste amigo?
Não fique, por favor!
Bjuss
Maria José Carvalho.25 de Julho de 2012 à0 06:26
ResponderEliminarLindo. Como sempre José Loureiro. No meu barco, terá sempre lugar. Por vezes anda à deriva, outras vezes anda direito, depende de onde sopra o vento e do modo como me sinto.
Mas de certeza que nesses momentos terei o José Loureiro a ajudar , como bom timoneiro que é. E seguiremos por outras paragens, por caminhos ainda não vistos e descobriremos novas cores, novas notas de música e novas odes soarão e até as sereias se encantarão e nos deixarão passar o cabo das tormentas.
guerreira xue30 de Setembro de 2012 à0 07:45
ResponderEliminarUm homem realmente prevenido
Deve mesmo é aprender a nadar
No caso do barqueiro negar seu pedido
Em não querer carona te dar