poesia

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22 de janeiro de 2013

"Boleia p'rá outra Margem"









Dás-me boleia Barqueiro?
Passagem p'rá outra Margem?
Sou pobre alma, sem dinheiro,
para pagar-te a viagem.

Dás-me boleia Barqueiro,
aquando desta me for?
Não sou do poder herdeiro,
como se fora um Heitor.

Permite não fique apeado,
Na margem, cais de partida,
ad aeterno ostracizado,
e de minha alma perdida.

Extirpa de ti Barqueiro,
Coronte o que te possessa,
sê um justo Timoneiro,
suplanta tua alma avessa.

3 comentários:

  1. E é justo Timoneiro
    Ceifar de nós a bela alma?
    A alma mineira de um guerreiro
    A usar lindas palavras com calma

    Estais triste amigo?
    Não fique, por favor!
    Bjuss

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  2. Maria José Carvalho.25 de Julho de 2012 à0 06:26
    Lindo. Como sempre José Loureiro. No meu barco, terá sempre lugar. Por vezes anda à deriva, outras vezes anda direito, depende de onde sopra o vento e do modo como me sinto.
    Mas de certeza que nesses momentos terei o José Loureiro a ajudar , como bom timoneiro que é. E seguiremos por outras paragens, por caminhos ainda não vistos e descobriremos novas cores, novas notas de música e novas odes soarão e até as sereias se encantarão e nos deixarão passar o cabo das tormentas.

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  3. guerreira xue30 de Setembro de 2012 à0 07:45
    Um homem realmente prevenido
    Deve mesmo é aprender a nadar
    No caso do barqueiro negar seu pedido
    Em não querer carona te dar

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