poesia

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22 de dezembro de 2014

O Poeta e a Quimera!


Fora poeta em outrora e do Verso explorador
e trilhou sendas das letras para a Quimera alcançar.
Alcançá-la desejava, p'rós seus poemas compor,
dotá-los de fantasia, para ao mundo os ofertar.

Aquando chegado ao que fora, encontrou um Alfabeto
que p'la voz de suas letras, disse ser ele a Quimera,
que a fantasia que almeja, se demonstra em seu projecto,
e através do abecedário que ele sempre dispusera.

E o poeta regressou, às letras de onde viera,
não voltando a trilhar sendas, para alcançar a Quimera.

13 de dezembro de 2014

Os governantes!











São os fantoches do jogo, neste mundo tabuleiro,
cumprindo certa doutrina, em sua ignóbil demanda.
O seu jogo é a extracção, aos peões o seu dinheiro,
para o porem ao dispor, do cartel que os comanda.

E a fatia que lhes cabe, para a demanda os estimulam,
vão p'ró jogo da extracção para aumentar a fatia
e os peões, porque carentes, eles também manipulam,
dão-lhes migalhas do bolo, p'ra captar-lhes simpatia.

São assim os governantes, são os fantoches na trama,
os peões são seus joguetes, actores passivos no drama.

7 de dezembro de 2014

Lavas da paixão!












E sempre que suas bocas se encontravam,
os prazeres delas vertidos, lhes bebiam
e as chamas da paixão que se libertavam,
os seus belos corpos inflamados, fundiam.

Ele fogoso, suas lavas derramava,
ela amorosa, sua vulva lhes abria
e com desvelo no seu seio as moldava,
outra paixão, futuras lavas concebia.

E quando as lavas já secas não derramavam,
suas bocas continuavam a encontrar-se,
outros aprazíveis momentos libertavam,
não deixavam que a chama do amor se apagasse.

3 de dezembro de 2014

Livro sem capa!











É Livro e com velha capa
e lá p'ró fundo encostado,
com outros novos se tapa,
diz ser velho e ostracizado.

Porque ele é de mim a fonte,
de estórinhas de encantar,
quero que as mesmas reconte,
para antanho recordar.

Nova capa vou vestir-lhe
e junto aos novos trazê-lo,
para alma nova sentir-lhe
e poder sempre revê-lo.