poesia

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3 de dezembro de 2014

Livro sem capa!











É Livro e com velha capa
e lá p'ró fundo encostado,
com outros novos se tapa,
diz ser velho e ostracizado.

Porque ele é de mim a fonte,
de estórinhas de encantar,
quero que as mesmas reconte,
para antanho recordar.

Nova capa vou vestir-lhe
e junto aos novos trazê-lo,
para alma nova sentir-lhe
e poder sempre revê-lo.

5 comentários:

  1. Lindo o seu poema que me fez lembrar que há sempre algo ou alguém, com muita idade que tenha, que nos recorda com muita ternura, momentos belos, outros nem tanto, mas todos lembrando histórias que até podem ser da nossa vida! Um grande abraço e muita amizade desta sua amiga!!!!

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  2. Com ou sem capa um livro é sempre uma fonte de conhecimento e de ensinamentos, uma boa e fiel companhia....Com um livro por perto, nunca estamos sós!
    Um livro é um amigo....É justo que não seja esquecido e substituído pelas novas aquisições....Uma nova "vestimenta" e um lugar na 1ª fila, junto aos demais, permite ser relembrado, relido e nos (re)encantar com a estória ou história maravilhosa que um dia nos contou!

    Maravilhoso poeta que, mais uma vez, me encantou com este belíssimo poema....OBRIGADA!

    Um abraço amigo!

    Mena Dias

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  3. Querido Zé... Não há nada no mundo melhor do que o cheiro de um velho livro, de páginas cansadas por tantas reviradas. Papel com histórias, palavras antigas que soam novas, de amor, carinho ou esbórnias. Amo os livros, novos ou velhos... As capas antigas, restauro. As novas, conservo.
    Lindo poema, amigo querido.
    Bjusss

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  4. Podemos ler muito mas houve algum livro que nos marcou mais à muito tempo, devemos estima-lo como fazemos às pessoas que amamos...lindo poema!

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