poesia

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9 de setembro de 2012

"Terra, um lar não só de gente"











Soubesse o lobo falar,
e diria certamente:
vós ocupaste meu lar,
já não vivo livremente.

Soubesse o peixe falar,
decerto diria à gente:
foste meu lar conspurcar,
e me matais lentamente.

E a joaninha dizer,
e por certo nos diria,
que plantas irão morrer,
porque a gente a irradia.

E uma pomba dizer,
e dos altos, nos diria:
receio em terra descer,
a despiram de alegria.

Prouvera ao homem repor,
à terra a sua harmonia,
lhe volvendo a verde cor,
para cessar-lhe a agonia.

2 comentários:

  1. MAIS UMA BELA POESIA DO ZÉ MARQUES. BASTAVA O HOMEM QUERER PARA HAVER A MAIS BELA HARMONIA.
    PARABÉNS ZÉ, GOSTO DE GOSTAR SER TEU AMIGO VERO.

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  2. Que lindo poema... Acredito que se cada um de nós fizer o que nos compete, respeitando o meio ambiente, flora e fauna, o mundo certamente seria muito diferente. E continuo o mesmo bordão: sem educação e cultura, não é possível nada de útil.
    Bjuss

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