poesia

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24 de abril de 2015

Surreal sonhar!


Aquando navego por mares, aos modos de sonho,
as procelas e abrolhos, não se erguem quais barreiras.
Sigo as rotas  surreais e em demandas me disponho,
e vogo mais para além, ultrapassando as fronteiras.

Num dos mais belos dos sonhos que vivo e navego,
os ventos me impelem, rumando ao cais das poesias.
Concordante os acompanho e neles todo me entrego,
para assim me completar, cumprir minhas fantasias.

Num outro meu sonhar, a um divino cais me aporto,
para ele, por sereias sou captado, via canto sedutor.
Em tal cais, nele viver, também morrer, eu suporto,
ele é um qual Monte Olimpo, onde vive o meu amor.

8 de abril de 2015

A aresta do cinzelado!










A minha obra é supina, o que cinzela clamou.
Um Ser pensante criara, por acto de cinzelar.
E para a vida, num aprazível lugar, o lançou,
com o fim de o desbravar e nele se multiplicar.

Tempos idos, o cinzelado, ao que cinzela rogava,
as formas, também os jeitos, para poder procriar.
O que cinzela anuíra e o seu cinzelar retomava,
e uma outra obra encetou, para essa aresta limar.

Foi assim que o fado do cinzelado se cumprira.
Por graça do que cinzela, uma parceira surgira.