poesia

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15 de outubro de 2011

"Amor imperfeito!"








Sua mão em seu lugar tacteou,
um lugar frio e vazio encontrou.
Dela ficaram resquícios de odor,
frutos de coito d'intenso fervor.

Surpreso, com encanto se depara,
a prostituta o coito não cobrara,
junto ao dinheiro deixara uma flor,
e a mensagem: foi um coito de amor.

Sempre que a prostituta regressava,
ao seu amante ofertava uma flor,
o jeito de dizer-lhe que o amava.

Ele, apaixonado balbuciava:
sê minha apenas minha, meu amor!
E a flor, perante tal rogo murchava.

4 comentários:

  1. Meu estimado Zé Loureiro:

    Uma linda mensagem transmitida de uma forma maravilhosa, como só o meu amigo sabe fazer.
    Obrigada por nos presentear com a sua linda poesia.
    Um abraço com muita amizade e admiração.:)

    Maria BaCanas

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  2. Uma pequena história contada com tanta poesia sobre o amor e a vida duma mulher da vida. Obrigada e mil beijos por esta mensagem oferecida duma forma tão maravilhosa

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