O amor, aquando perfeito, se transmuta para trindade,
vira cego e surdo mudo, numa louca e doce afinidade.
Vira cego para que não vejam, as pancas de quem se ama.
Vira surdo para que não se oiça, o que das pancas se diz.
Vira mudo para se alhear, de quem diz que pancas são trama.
É assim, o amor perfeito, com pancas, mas mais que feliz.
Lembrei de uma poesia que escrevi há tempo e achei que valia publicá-la por aqui... Acho que combina com a sua, que por sinal é linda...
ResponderEliminarUm sorriso, um leve movimento
Uma boca fechada, calada
Como aquele olhar sem argumento
Uma tentação quase apagada
Será o mormaço, o cansaço?
Ou seria a falta de espaço?
Uma simples pergunta, de fato
E uma resposta direta, sem recato.
Um coração pulsa forte
Muito longe, está a Morte
Uma algoz tola, sem sorte
Logo boca se abre, apenas um pouco
Um simples som, quase rouco
A dizer 'te amo' a um mouco
Bjuss
Amores Perfeitos hoje em dia já vão sendo difíceis, eu sou uma sortuda, mas que este poema está perfeitíssimo ai isso está; também gostei da resposta/poema da Susana, bjs aos dois
ResponderEliminarConcordo com a Maria Nabais! Estamos na época do descartável e isso funciona para tudo, até para os amores...
ResponderEliminarO amor quando perfeito, fica cego, surdo e mudo a todas as meledicências àcerca da pessoa amada, mas apesar disso muito feliz!!
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