poesia

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3 de dezembro de 2013

Amor perfeito!


O amor, aquando perfeito, se transmuta para trindade,
vira cego e surdo mudo, numa louca e doce afinidade.

Vira cego para que não vejam, as pancas de quem se ama.
Vira surdo para que não se oiça, o que das pancas se diz.
Vira mudo para se alhear, de quem diz que pancas são trama.
É assim, o amor perfeito, com pancas, mas mais que feliz.

4 comentários:

  1. Lembrei de uma poesia que escrevi há tempo e achei que valia publicá-la por aqui... Acho que combina com a sua, que por sinal é linda...

    Um sorriso, um leve movimento
    Uma boca fechada, calada
    Como aquele olhar sem argumento
    Uma tentação quase apagada

    Será o mormaço, o cansaço?
    Ou seria a falta de espaço?
    Uma simples pergunta, de fato
    E uma resposta direta, sem recato.

    Um coração pulsa forte
    Muito longe, está a Morte
    Uma algoz tola, sem sorte

    Logo boca se abre, apenas um pouco
    Um simples som, quase rouco
    A dizer 'te amo' a um mouco

    Bjuss

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  2. Amores Perfeitos hoje em dia já vão sendo difíceis, eu sou uma sortuda, mas que este poema está perfeitíssimo ai isso está; também gostei da resposta/poema da Susana, bjs aos dois

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  3. Concordo com a Maria Nabais! Estamos na época do descartável e isso funciona para tudo, até para os amores...

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  4. O amor quando perfeito, fica cego, surdo e mudo a todas as meledicências àcerca da pessoa amada, mas apesar disso muito feliz!!

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