poesia
12 de novembro de 2011
Trova de um Lobo Alfa
Auuuuuuuuuuuuu!
Auuuuuuuuuuuuu!
Tenha meu uivo um amigo,
que a bom porto o leve o vento,
que o leve e traga consigo,
o lar que tive em meu tempo.
Quero as serras, o meu lar,
beber água em suas fontes,
ser trovador ao luar,
uivar para lá dos montes.
Ser um Alfa de alcateias,
com elas caçar nos montes,
ser um lobo sem cadeias,
viver noutros horizontes.
Ser pai de livres lobitos,
com seu espaço, seu abrigo,
liberto de vãs conflitos,
tendo o Homem por amigo.
Sinta o Homem minha trova,
para assim poder viver,
com seu gesto faça prova,
de um salutar conviver.
Auuuuuuuuuuuuuuuu!
Auuuuuuuuuuuuuuuu!
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Hoje nem palavras tenho para escrever.
ResponderEliminarAdmiro a sua sensibilidade e os lobos como todos os seres vivos têm direito à sua existência.
Nem todos têm a sua sensibilidade José Loureiro, meu amigo para perceber. Espero ansiosamente pelo dia em que se voltem a ouvir os uivos destes animais que desapareceram destes lados. Um grande abraço.
Maravilhoso poema Amigo Zé Loureiro. Adorei... Belíssimo! PARABÉNS!
ResponderEliminarQue lindo Zé!!!! Pareceu-me perceber até as paisagens...
ResponderEliminarBjuss
Belo poema, através do qual, o meu amigo exprime todo o amor à sua terra, a descreve duma forma linda e a saudade que dela sente. Tal como o lobo sente a falta de seu espaço, do seu habitat e do Homem. Um poema pleno de amor à terra, onde foi feliz!!
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