Era um cubo angustiado,
seu volume não sabia,
quanto pesava atestado,
o que em seu ventre cabia.
Disposto a de si saber,
recorreu à Geometria,
p'ró seu complexo conter,
contendo o que o afligia.
Dela veio de ego cheio,
por saber já calcular,
e em jeito de devaneio,
viu-se ufano a recitar:
O volume é encontrado,
pós se ter multiplicado,
a área de um seu quadrado,
pela dimensão de um lado.
Também simples demonstrar,
a área de um tal quadrado,
basta se multiplicar,
um lado por outro lado.
Para que a angústia se esfume,
meça o peso, "obesidade",
multiplicando o volume,
pelo factor densidade.
Amigo José Loureiro
ResponderEliminarSempre olhei para o quadrado, como um quadrado olha para um "palácio" mas digo-lhe que a nivel geométrico começo a ficar redondo de tanto aprender!
Sabe amigo Zé a inveja também tem forma!...É bicuda, e neste momento essa é a minha forma!
Boa noite,Jose Loureiro!
ResponderEliminarEstou encantada com seus poemas,seus versos são lindos.
Parabens...estou te seguindo para melhor acompanha-lo
Abraços
vera portella
Está tão giro! Gostei muito, pois são precisas muita arte e muita imaginação para ensinar Geometria em... verso. Pode ser que a moda pegue e, como somos "país de poetas" - dizem!!! - passaremos a conseguir muito melhores resultados nas Ciências. Venha a receita para a Álgebra, a Aritmética... Parabéns. Abraço.
ResponderEliminarAbençoado o poeta que com base na geometria faz poesia sobre um cubo e após verificar medições, ainda dá umas lições sobre obesidade!!!
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