poesia

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20 de junho de 2012

"Fantasia geométrica: o Cubo"









Era um cubo angustiado,
seu volume não sabia,
quanto pesava atestado,
o que em seu ventre cabia.

Disposto a de si saber,
recorreu à Geometria,
p'ró seu complexo conter,
contendo o que o afligia.

Dela veio de ego cheio,
por saber já calcular,
e em jeito de devaneio,
viu-se ufano a recitar:

O volume é encontrado,
pós se ter multiplicado,
a área de um seu quadrado,
pela dimensão de um lado.

Também simples demonstrar,
a área de um tal quadrado,
basta se multiplicar,
um lado por outro lado.

Para que a angústia se esfume,
meça o peso, "obesidade",
multiplicando o volume,
pelo factor densidade.

4 comentários:

  1. Amigo José Loureiro
    Sempre olhei para o quadrado, como um quadrado olha para um "palácio" mas digo-lhe que a nivel geométrico começo a ficar redondo de tanto aprender!
    Sabe amigo Zé a inveja também tem forma!...É bicuda, e neste momento essa é a minha forma!

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  2. Boa noite,Jose Loureiro!
    Estou encantada com seus poemas,seus versos são lindos.
    Parabens...estou te seguindo para melhor acompanha-lo
    Abraços
    vera portella

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  3. Está tão giro! Gostei muito, pois são precisas muita arte e muita imaginação para ensinar Geometria em... verso. Pode ser que a moda pegue e, como somos "país de poetas" - dizem!!! - passaremos a conseguir muito melhores resultados nas Ciências. Venha a receita para a Álgebra, a Aritmética... Parabéns. Abraço.

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  4. Abençoado o poeta que com base na geometria faz poesia sobre um cubo e após verificar medições, ainda dá umas lições sobre obesidade!!!

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