poesia

poesia

17 de outubro de 2012

"O meu baú de poemas"










Fui ao bazar e merquei
um baú para poemas,
e porque nele os lancei,
criei fonte de dilemas.

Porque sempre que o abria,
algo falava comigo,
era um poema e dizia,
quero voar, meu amigo!

E por mor desse poema,
o baú jamais cerrei,
libertei-me do dilema,
ao poema asas dei.

E voou e foi pousar,
em ramo que o acoitou.
Porque nele amou ficar,
p'ró meu baú não voltou.

2 comentários:

  1. Comentarei o seu lindo poema aos moldes de como você tão gentilmente comenta os meus:

    Papel em Branco

    Tome uma folha de papel em branco
    Nela deposite todos os seus sonhos
    Mas seja absolutamente franco
    Se assim o for, nunca será enfadonho

    Tome outra folha de papel em branco
    Nesta escreva também os seus planos
    Os planos de vida, de amores, seja manso
    Ou pense em tudo que é profano

    Apenas uma folha de papel em branco
    Onde se possa traças singelas linhas
    Não importa a cor da tinta
    Só não pode ser ufano

    Escrever longas ou breves poesias
    Sentimentos puros de amor e alegria
    Como o prazer que ultrapassa os limites
    Que nos enche o corpo de apetite

    Apenas uma folha de papel em branco....

    Poema que escrevi há tempos e que está no meu blog: http://vozesdeumaescritora.blogspot.com.br/2012/01/papel-em-branco.html

    Bjuss

    ResponderEliminar
  2. Adorei o seu lindo poema e por ele um BEM-HAJA (ao Zé Loureiro)

    Vejo clara a bondade nos seus olhos,
    Como a água das nascentes a correr!
    Bastou-me pouco tempo para ver,
    Que trilha um caminho sem escolhos!

    Sua amizade é rosa sem abrolhos,
    Dá ventura a quem a for colher!
    Bem-haja Deus por esse bem querer,
    Que espalha por todos aos molhos!

    Dos pobres é bondoso protector,
    Dá, como manda Deus nosso Senhor,
    Àquele que infeliz à terra vem;

    Àquele que da sorte é engeitado;
    Àquele que se vê desamparado;
    Àquele que no mundo nada tem!!

    ResponderEliminar