Fui ao bazar e merquei
um baú para poemas,
e porque nele os lancei,
criei fonte de dilemas.
Porque sempre que o abria,
algo falava comigo,
era um poema e dizia,
quero voar, meu amigo!
E por mor desse poema,
o baú jamais cerrei,
libertei-me do dilema,
ao poema asas dei.
E voou e foi pousar,
em ramo que o acoitou.
Porque nele amou ficar,
p'ró meu baú não voltou.
Comentarei o seu lindo poema aos moldes de como você tão gentilmente comenta os meus:
ResponderEliminarPapel em Branco
Tome uma folha de papel em branco
Nela deposite todos os seus sonhos
Mas seja absolutamente franco
Se assim o for, nunca será enfadonho
Tome outra folha de papel em branco
Nesta escreva também os seus planos
Os planos de vida, de amores, seja manso
Ou pense em tudo que é profano
Apenas uma folha de papel em branco
Onde se possa traças singelas linhas
Não importa a cor da tinta
Só não pode ser ufano
Escrever longas ou breves poesias
Sentimentos puros de amor e alegria
Como o prazer que ultrapassa os limites
Que nos enche o corpo de apetite
Apenas uma folha de papel em branco....
Poema que escrevi há tempos e que está no meu blog: http://vozesdeumaescritora.blogspot.com.br/2012/01/papel-em-branco.html
Bjuss
Adorei o seu lindo poema e por ele um BEM-HAJA (ao Zé Loureiro)
ResponderEliminarVejo clara a bondade nos seus olhos,
Como a água das nascentes a correr!
Bastou-me pouco tempo para ver,
Que trilha um caminho sem escolhos!
Sua amizade é rosa sem abrolhos,
Dá ventura a quem a for colher!
Bem-haja Deus por esse bem querer,
Que espalha por todos aos molhos!
Dos pobres é bondoso protector,
Dá, como manda Deus nosso Senhor,
Àquele que infeliz à terra vem;
Àquele que da sorte é engeitado;
Àquele que se vê desamparado;
Àquele que no mundo nada tem!!