Autores: Victor Serra e Zé Loureiro
De Victor serra:
Os defuntos a tremer,
com desejos de aquecer,
buscam serviços activos:
Vão à caça, tocam, dançam
e, quando lassos, descansam,
rezam por alma dos vivos.
De Zé Loureiro:
E o vivo quer viver,
não lhe apraz ter de morrer,
busca modos atractivos:
Vai p'rá borga, come e bebe
e, enquando o morto fede,
ele adora ser dos vivos.
E a Morte, esperta, sempre à espreita, nenhum tempo, nenhum desejo respeita... Arrebate-nos sem pena e faz a nossa alma bem pequena. Mas nós, os vivos teimosos, desta Morte não somos piedosos... Vivemos para viver sem nunca querer morrer...
ResponderEliminarAssim é, meu amigo poeta, das palavras perfeitas e inesquecíveis, adoro o que você escreve.
Bjusss
Os mortos não partilham. Apesar de estenderem para nós as mãos dos seus túmulos ( posso jura que o fazem), não nos entregam os corações Entregam-nos apenas as cabeças, a parte de onde os olhos nos fitam. STAN RICE de « A Partilha» Body of Work (1983)
ResponderEliminarAmigo jose gostei muito do poema e o que mais lhe desejo e que continue por muitos anos Um abraço
ResponderEliminarEu faço parte dos vivos e desejo assim continuar por todo o tempo possível, para poder fruir o afecto dos meus amores, as belas paisagens da Natureza, ouvir músicas maravilhosas e ler poemas como os do meu amigo poeta que encantam minha alma. Viva a VIDA!!!
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