poesia

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14 de abril de 2014

"Estórias do Demonho"



É por um escriba narrado e Demonho lhe chamou,
e no-lo dá a conhecer, num livro dito sagrado.
Tal narração foi imposta, por um deus que amuou,
por ver-se p'los adões por si moldados, ostracizado.

Foi  Demonho sua arma, para as dez leis lhes impor,
as leis esculpidas em tábua, à luz duma sarça ardente
e que não sendo cumpridas, levariam ao horror,
sendo o citado Demonho, o seu mais infiel agente.

E o astuto do diabo, um mais que perfeito actor,
ao adões serve-lhes gozo, ao qual não querem fugir,
dá-lhes farra, sexo livre e outras formas de amor,
coisas que em casa de um deus, jamais se farão sentir.

3 comentários:

  1. Ótima interpretação de uma história carregada de mitos.
    Bjuss

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  2. Tantos “demonhos” por aí no alterno,
    que superam o por escriba narrado,
    trazem-nos a padecer num Inferno
    e não há quem os mande p´ro diabo.

    Luísa Pacheco :)

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  3. Uma poesia cheia de mitos e histórias que vêm do Antigo Testamento!!

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