É por um escriba narrado e Demonho lhe chamou,
e no-lo dá a conhecer, num livro dito sagrado.
Tal narração foi imposta, por um deus que amuou,
por ver-se p'los adões por si moldados, ostracizado.
Foi Demonho sua arma, para as dez leis lhes impor,
as leis esculpidas em tábua, à luz duma sarça ardente
e que não sendo cumpridas, levariam ao horror,
sendo o citado Demonho, o seu mais infiel agente.
E o astuto do diabo, um mais que perfeito actor,
ao adões serve-lhes gozo, ao qual não querem fugir,
dá-lhes farra, sexo livre e outras formas de amor,
coisas que em casa de um deus, jamais se farão sentir.
Ótima interpretação de uma história carregada de mitos.
ResponderEliminarBjuss
Tantos “demonhos” por aí no alterno,
ResponderEliminarque superam o por escriba narrado,
trazem-nos a padecer num Inferno
e não há quem os mande p´ro diabo.
Luísa Pacheco :)
Uma poesia cheia de mitos e histórias que vêm do Antigo Testamento!!
ResponderEliminar