poesia

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18 de fevereiro de 2015

Recordar!








Sulcando as ondas da vida e me abeirando do Além,
recordo o cais de partida e o que em catraio sonhava.
Era o sonho navegar, pelos charcos de água em Aquém
e para o meu sonho atingir, naus de papel eu criava.

Em tais naus eu navegava, ao sabor da fantasia.
Forjava monstros marinhos, impedindo o meu vogar
e eu o Senhor dos charcos, os meus poderes bramia,
e os levava à submissão para a demanda vingar.

Foram sonhos de catraio, agora noutros navego,
vogo em águas de outros charcos, noutra demanda me entrego.

2 comentários:

  1. "Sulcando as ondas da vida e me abeirando do Além,
    recordo o cais de partida e o que em catraio sonhava.
    Foram sonhos de catraio, agora noutros navego,
    vogo em águas de outros charcos, noutra demanda me entrego".
    Maravilhoso o seu poema que entrou fundo em minha alma e nela se retratou. Agradeço a sua amizade !!

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  2. Responderei a esse belíssimo e comovente poema com um dos meus que está no meu blog.
    Bjuss

    Boa viagem, meu amigo!

    Fase romântica,
    embora sem romance...
    Fase colorida,
    embora sem cores...

    Ambígua e profana,
    Amarga e doce...
    É como pimenta e chocolate
    Limão e cana

    Prosa e poesia
    Cria-se com alegria
    Da tristeza se retira
    A palavra com maestria

    Poesia e prosa
    Com voz amorosa
    Esquece-se a tristeza
    Com sutil ligeireza

    Boa viagem é o que desejo
    E muita felicidade neste ensejo!
    Beijo-te com carinho
    Esperando a volta do amigo.

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