Sulcando as ondas da vida e me abeirando do Além,
recordo o cais de partida e o que em catraio sonhava.
Era o sonho navegar, pelos charcos de água em Aquém
e para o meu sonho atingir, naus de papel eu criava.
Em tais naus eu navegava, ao sabor da fantasia.
Forjava monstros marinhos, impedindo o meu vogar
e eu o Senhor dos charcos, os meus poderes bramia,
e os levava à submissão para a demanda vingar.
Foram sonhos de catraio, agora noutros navego,
vogo em águas de outros charcos, noutra demanda me entrego.
"Sulcando as ondas da vida e me abeirando do Além,
ResponderEliminarrecordo o cais de partida e o que em catraio sonhava.
Foram sonhos de catraio, agora noutros navego,
vogo em águas de outros charcos, noutra demanda me entrego".
Maravilhoso o seu poema que entrou fundo em minha alma e nela se retratou. Agradeço a sua amizade !!
Responderei a esse belíssimo e comovente poema com um dos meus que está no meu blog.
ResponderEliminarBjuss
Boa viagem, meu amigo!
Fase romântica,
embora sem romance...
Fase colorida,
embora sem cores...
Ambígua e profana,
Amarga e doce...
É como pimenta e chocolate
Limão e cana
Prosa e poesia
Cria-se com alegria
Da tristeza se retira
A palavra com maestria
Poesia e prosa
Com voz amorosa
Esquece-se a tristeza
Com sutil ligeireza
Boa viagem é o que desejo
E muita felicidade neste ensejo!
Beijo-te com carinho
Esperando a volta do amigo.