poesia

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24 de abril de 2015

Surreal sonhar!


Aquando navego por mares, aos modos de sonho,
as procelas e abrolhos, não se erguem quais barreiras.
Sigo as rotas  surreais e em demandas me disponho,
e vogo mais para além, ultrapassando as fronteiras.

Num dos mais belos dos sonhos que vivo e navego,
os ventos me impelem, rumando ao cais das poesias.
Concordante os acompanho e neles todo me entrego,
para assim me completar, cumprir minhas fantasias.

Num outro meu sonhar, a um divino cais me aporto,
para ele, por sereias sou captado, via canto sedutor.
Em tal cais, nele viver, também morrer, eu suporto,
ele é um qual Monte Olimpo, onde vive o meu amor.

5 comentários:

  1. Zé!
    Há muito tempo não me via transportada como agora... Senti o cheiro do mar - que amo -, o gosto salgado no vento e até as gotas espirradas por sobre o barco balouçante. Penso até ter ouvido o canto das sereias... Adorei!
    Bjuss

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  2. Maravilhoso poema que me transportou ao mar que tanto amo e onde espero um dia repousar minha cinzas, aportando a um cais, onde impere o amor e possa ouvir o canto das sereias. Adoro este meu querido poeta!!

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  3. Retratos salpicados de nostalgia
    Sonhos que o alimentam e movem
    Vivem intensamente na poesia
    Descritos em versos que comovem

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  4. Amigo:
    Senti-me como um barco à deriva, que o destino conduz e leva a bom porto, por esse mar imenso que trago em meus olhos.
    Mar onde navego e me liberto, dando asas à liberdade de me encontrar.
    Bem haja!
    Forte abraço.

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  5. Que sonho de poema, meu caríssimo poeta!

    Que a inspiração fabulosa e o talento sem limites nos continue a presentear com "estas" maravilhas!

    Um abraço com muito carinho e admiração e o meu MUITO OBRIGADA.

    Mena Dias



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