poesia

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14 de outubro de 2015

O poeta e os seus modos!













Sempre que o poeta, lavra o seu poema,
o aduba de si, dos seus modos de estar.
É um seu princípio, a fidelidade ao lema:
que o poeta p'ra vingar, tem que se dar.

O poeta é como se fosse um qual vedor,
prospecta o belo, para em poema o verter,
o inundando com versos de bom sabor,
para desaguar, onde o queiram ir beber.

4 comentários:

  1. Lindo poema... Me remeteu a um poema que amo incondicionalmente, assim como o poeta que o criou: ´"O poeta é um fingidor..."
    Espero continuar bebendo neste desaguar de belas rimas, deste poeta que tanto me encanta.
    Um beijão Zé querido

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  2. Uma bela comparação entre o vedor que procura um bem tão necessário ao Homem e o poeta que oferece belos versos para alimento da sua alma. Assim, afirmo estar sempre sedenta da maravilhosa poesia do poeta que me faz sonhar!! Um grande abraço !!

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  3. Poeta, qual vedor, que pressente a água
    No mais profundo do interior da Terra
    Usando palavras entrelaçadas na frágua
    Que faz bem à alma prenhe de guerra.

    O Poeta e vedor são ambos inventores
    De uma realidade que existe em suas vidas
    Quando não têm, sonham com amores
    Velhos ou novos, mas sempre cerzidas,

    Em tecidos que precisam reparação
    Para aguentarem caminhadas que procuram
    Novas descobertas, mesmo invenção
    Que levem a conhecer coisas do Quaram.

    Junte-se, então poeta insigne, com certeiro vedor
    Para descobrir a água que mata a sede e beber
    Força, energia, alegria para comemorar o amor
    Sem receio da total bebedeira de vida e saber.

    Zé Rainho

    Com um grande abraço ao insigne Poeta Zé Loureiro.

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  4. " que o poeta p'ra vingar, tem que se dar"
    Lindo o seu poema, obrigada pela partilha Zé Loureiro.

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