poesia

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6 de novembro de 2015

Almejos para ad aeternum!










Amor, aquando de ti e desta eu me for,
e para ao mundo dos nadas for ascender,
no meu peito, põe os teus laços de amor,
para que ad aeternum a ti eu me prender.

Se antes de mim tu finares, desta partires,
e para ao mundo dos nadas lhe acenderes,
leva de mim o que sou, para me sentires,
e também em ad aeternum me prenderes.

4 comentários:

  1. Querido amigo: Estou comovida, pois este seu poema é construído por belíssimos pensamentos, mas tão tristes para quem ama o poeta, aprecia muito a sua amizade....Enfim para todos os que amam o "Zé Loureiro". Beijos embrulhados em muita ternura!!

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  2. Perder o amor porque partiu para o Além,
    É sofrer dores infernais, dolorosamente,
    Pela perda, pela demonstração de querer bem,
    Para além do suportável por qualquer mente.

    Querer partir em primeiro lugar pode ser egoísmo
    Mas também será um grande respeito e desprendimento
    Por um grande amor que se quer até ao paroxismo
    É querer para além da morte e de qualquer sofrimento.

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  3. Como não nos cabe escolher
    vamos mimar quem amamos
    com eles partilhar e viver
    o que somos, enquanto estamos.

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  4. Chorei, chorei como há muito não o chorava
    Sorri, sorri muito ao imaginar-me no além
    Se pudesse, jamais um amor destes ignorava
    E estaria, para sempre a ele unida, dizendo amém!

    Bjusss

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