Quando o papagaio falou,
a negra fula chorou.
Choro de ufana vaidade,
e de profunda saudade.
Saudade de seu Mané,
no Bailundo, lá p'ra Norte,
que por roças de café,
labutava p'ró seu dote
"Dominguita, meu tesouro,
contigo quero casar",
era o que dizia o louro,
para a negrinha chorar.
Quem ensinou ao lourinho,
aquela frase bonita?
Foi Mané, o seu negrinho,
e noivo da Dominguita.
Sempre que o louro falava,
a negra fula chorava.
Muito bonito...
ResponderEliminarContinuas escrevendo suas poesias com maestria, embora ainda se observe certa tristeza...
ResponderEliminarAdorei esta.
Bjuss
Ao ler o comentário da SuPalanti concordei logo com ela, será que também tens um papagaio que quando fala tu ficas triste em vez de fulo????? Adorei o poema, bjs Zé
ResponderEliminarbonito e engraçado,rsrs..gostei amigo Zé, beijinhos
ResponderEliminarO mané que não se demore muito não,
ResponderEliminarPois sua mulata está a causar
E isso pode virar em confusão.
Lindo Zé! :-)
Uma forma muito interessante que o Mané arranjou de lembrar todos os dias a sua Dominguita que com ela queria casar. Adorei!!!
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