Ar carente e meditando,
era Zeus, um ser falhado,
algo lhe estava faltando,
para um Deus realizado.
E informou exaltado,
suas Cortes Divinais,
da carência, do seu estado,
estado impróprio de imortais.
E as Cortes, previdentes,
reuniram com urgência,
discutindo, sapientes,
do porquê de tal carência.
E razões não encontradas,
para tal enfermidade,
as cortes são encerradas,
não descoberta a verdade.
Eis que Euterpe, linda musa,
suposta filha de Zeus,
um tal estigma ao pai recusa,
e brada bem alto aos céus:
A cura para um tal mal,
está na doce fantasia.
Há remédio capital,
e seu nome é: Poesia!
Belo canto!
ResponderEliminarQuem me dera ter jeito para fazer poesia, para que as palavras jorrassem desta forma tão singela, escrevo, sim, e muito por vezes, é na escrita que me encontro, que me perco, mas sempre com o Norte bem assinalado. Apenas mergulho e me esqueço da Terra dos mortais. Sou livre na escrita, sou mesmo liberta de tudo e conto, e canta a minha alma de tanto escrever. Nada rima como na bela poesia, mas encanta-me a prosa e surpreende-me a magia da poesia.
ResponderEliminarMaravilhoso poema que exalta de uma forma tão forte a " POESIA ", especialmente quando esta é cantada pelo poeta Zé Loureiro!! Mil abraços desta sua amiga
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