poesia

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21 de março de 2012

"O porquê da poesia"














Ar carente e meditando,
era Zeus, um ser falhado,
algo lhe estava faltando,
para um Deus realizado.

E informou exaltado,
suas Cortes Divinais,
da carência, do seu estado,
estado impróprio de imortais.

E as Cortes, previdentes,
reuniram com urgência,
discutindo, sapientes,
do porquê de tal carência.

E razões não encontradas,
para tal enfermidade,
as cortes são encerradas,
não descoberta a verdade.

Eis que Euterpe, linda musa,
suposta filha de Zeus,
um tal estigma ao pai recusa,
e brada bem  alto aos céus:

A cura para um tal mal,
está na doce fantasia.
Há remédio capital,
e seu nome é: Poesia!

3 comentários:

  1. Maria José Carvalho28 de julho de 2012 às 15:50

    Quem me dera ter jeito para fazer poesia, para que as palavras jorrassem desta forma tão singela, escrevo, sim, e muito por vezes, é na escrita que me encontro, que me perco, mas sempre com o Norte bem assinalado. Apenas mergulho e me esqueço da Terra dos mortais. Sou livre na escrita, sou mesmo liberta de tudo e conto, e canta a minha alma de tanto escrever. Nada rima como na bela poesia, mas encanta-me a prosa e surpreende-me a magia da poesia.

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  2. Maravilhoso poema que exalta de uma forma tão forte a " POESIA ", especialmente quando esta é cantada pelo poeta Zé Loureiro!! Mil abraços desta sua amiga

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