Minha Senhora e amante,
a tão doce Poesia,
de minha vida a mandante,
me algema, sem alforria.
Só em coito me liberta,
e me deixa em si vogar,
por si dentro, vulva aberta,
p'ra poemas fecundar.
E prenhe de meus poemas,
lhes dá carta de alforria,
enquanto eu preso às algemas,
cumpro a sua fantasia.
Cumpro a sua fantasia,
seja qual for a matiz,
tudo dela me extasia,
sou seu preso, mas feliz.
Que poema lindo querido Zé!
ResponderEliminarSerá que tenho capacidade para este poema nomear? Meu Deus quanta honra!
Se eu o tivesse escrito (e vejo-me muito nele)talvez desse-lhe o nome de "Liberdade".
Bjusss
ZÉ, PODIAS TER IDO MAIS ALÉM SEGUINDO A LINHA DE OUTROS POETAS. É UMA POESIA BEM CONSTRUIDA QUE SÓ TENHO DE LOUVAR MAS, JÁ QUE QUERIAS CONSTRUIR UMA POESIA SOBRE ESTE ÓRGÃO GENITAL FEMININO, MERECIA SER UM POUCO MAIS APIMENTADO.
ResponderEliminarSUGERIA SE ESTIVERES PARA ISSO, UMA SEGUNDA POESIA SOBRE ESTE ASSUNTO.
ABRAÇO-TE.
Loureiro!! Querido..
ResponderEliminar"enquanto eu preso às algemas,
cumpro a sua fantasia."
SENSACIONAL...AMEIIIIIIIII
vera portella