poesia

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2 de dezembro de 2012

"Amor ao primeiro toque"








Muito levemente se tocaram,
numa saída de passageiro,
e olhar cúmplice partilharam,
naquele remoto apeadeiro.

Ele, anos volvidos regressa,
ao ponto onde encontrou seu amor,
para ali cumprir uma promessa:
lançar ao vento uma linda flor.

Lançando a flor, baixinho dizia:
aqui nos tocámos, doce amor,
partimos p'rá nossa fantasia,

e chorando de angústia e de dor,
clamava: porque ele não partia,
para assim, juntar-se ao seu amor.

5 comentários:

  1. Lindo poema! Adorei ler,parabéns!

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  2. Imagino que amor verdadeiro sempre existirá.O gostar é sem querer e uma vez que se gosta sem querer, podemos optar por gostar querendo muito.Lindas palavras poeta.:-)

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  3. Ah! De saudades cresce esse amor
    Doce e lindo mas agora... Oh! Dor!
    Resta este lindo soneto e a esperança
    Uma bela e saudosa flor.

    Bjusss Zé!

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  4. Um amor verdadeiro não termina, sublima-se numa profunda amizade e restando para sempre uma eterna saudade. Parabéns pela maravilhosa poesia e agradeço ao poeta com uma linda flor!!

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