Muito levemente se tocaram,
numa saída de passageiro,
e olhar cúmplice partilharam,
naquele remoto apeadeiro.
Ele, anos volvidos regressa,
ao ponto onde encontrou seu amor,
para ali cumprir uma promessa:
lançar ao vento uma linda flor.
Lançando a flor, baixinho dizia:
aqui nos tocámos, doce amor,
partimos p'rá nossa fantasia,
e chorando de angústia e de dor,
clamava: porque ele não partia,
para assim, juntar-se ao seu amor.
Lindo poema! Adorei ler,parabéns!
ResponderEliminarImagino que amor verdadeiro sempre existirá.O gostar é sem querer e uma vez que se gosta sem querer, podemos optar por gostar querendo muito.Lindas palavras poeta.:-)
ResponderEliminarAh! De saudades cresce esse amor
ResponderEliminarDoce e lindo mas agora... Oh! Dor!
Resta este lindo soneto e a esperança
Uma bela e saudosa flor.
Bjusss Zé!
Parabéns amado pela linda poesia améi.
ResponderEliminarUm amor verdadeiro não termina, sublima-se numa profunda amizade e restando para sempre uma eterna saudade. Parabéns pela maravilhosa poesia e agradeço ao poeta com uma linda flor!!
ResponderEliminar