poesia

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2 de janeiro de 2013

Trilogia das Dores!









"Dor d'alma",

A "dor d'alma" é dor que mói,
quem dela sofre se ajouja,
e de ajoujado constrói,
tumba onde a morte se pousa.

Só de alma, desajoujado,
corrente é se ouvir falar:
"foi pobre e desamparado,
foi bom a morte o levar".

"Dor de cotovelo",

Ai a "dor de cotovelo"!
A malquista de tal dor,
tem inveja por modelo,
é apego de estupor.

Que a dita lixe o danado,
o que sofre de tal dor,
e morra dela enfartado,
aquando desta se for.

"Dor de corno",

Dizem que ter dor de corno,
só a sente, quem a tem,
que é uma dor sem retorno,
triste vergonha também.

Uma tal dor só se cura,
pós a vida se finar,
com cornos na sepultura,
e tempo os a degradar.

4 comentários:

  1. Suas dores me fizeram rir Zé, um rizinho fraco para não sentir dor, pois hoje estou com dor viral, destas que todos pegam e aqui em casa todos pegaram sem distinção sexual ou racial.
    Sem querer te plagiar, já plagiando...Carradas de abraços para voce amigo. :-)

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  2. José Loureiro,considere-se um dos meus melhores presentes de 2012...espero contar com teu carinho e afeto em 2013.
    te amo...poeta amigo.
    Tenho verdadeiro apreço por ti e pelo teu trabalho.
    Teus textos...teus poemas e contos são verdadeiros tesouros.
    beijos
    vera portella

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  3. Querido poeta

    Sinto-me por tuas palavras ajoujada
    Desculpe-me se tomo a tua mesma palavra
    Pois que aprendi uma nova em mim lavrada
    A palavra, digo.
    Versos ricos, de semblante e porte
    Explicam-nos as verdades das dores
    Mas esqueceste uma, que considero a quarta:
    A dor que se cura com um bom remédio
    E que, na vida, nunca nos dão tédio
    Mas para mim elas, as dores, me deixam farta

    Bjusssss

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  4. Ainda há pouco nos conhecemos e parece-me ser há muito, pois com este bom amigo já muito tenho aprendido Obrigada pela trilogia das dores!!!

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