poesia

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3 de maio de 2013

Contrição!










Perdoa negro, amigo meu,
se te feriu, ou te matou,
esse que fui, já não sou eu,
eu sou alguém, que se encontrou.

Que se encontrou, que percebeu,
o jogo em que se viu lançado,
e do mesmo se desprendeu,
repeso por tê-lo jogado.

Que se encontrou, que percebeu,
quão justa era a tua luta,
que o lado errado, era o seu,
do irracional na disputa.

Por perceber e se encontrar,
espero, meu negro amigo,
que me consigas perdoar,
e faças as pazes comigo.

3 comentários:

  1. Obrigado AMIGO pela tua ARTE Um abraço

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  2. É preciso abrir o coração sim, e pedir perdão, e depois virar a página e deixar toda sorte de preconceitos para trás. Um beijo grande Zé.:-)

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  3. Maravilhoso! Você, em pouquíssimas e belas palavras, resumiu todo o relacionamento entre brancos e negros ao longo de nossa história. Muitos beijos

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