poesia

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15 de dezembro de 2013

A minha escada da vida!












Na minha escada da vida, em sua via ascendente,
e já com o topo á vista, a vislumbrar outra banda.
recordo os degraus que subi, até ao tempo presente,
e que foram elos de mim, na minha vida e demanda.

Recordo a bela Cebola, degrau que me viu nascer,
e que agatinhar o deixei, para um outro ir trepar,
o degrau a Panasqueira, terra que me viu crescer,
e também nascente fonte, onde o amor vi brotar.

De outros degraus me recordo, na minha longa escaleira,
mas os que mais me marcaram, me levaram a ser gente,
foram os degraus Cebola e a saudosa Panasqueira.

E aquando todos subidos, já em pleno patamar,
olharei bem para o fundo, p'rós primeiros na escaleira,
e sua imagem reter, para ad eterno os recordar.

6 comentários:

  1. Adoro os sonetos... Inda mais quando falam das profundezas de nossas saudades. Ao lê-lo percebi suas memórias e as imagens dela. Um dia quero ter essa destreza.
    Bjusss

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  2. Quando as curvas passam a ser descendentes,
    passamos a valorizar, até aquilo que nos fez sofrer
    as memórias tornam-se mais vivas e presentes,
    sentimos que se esvaia, o prazer que é viver.

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  3. Parabéns, belo soneto a brindar os degraus da sua vida!
    Jacinta

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  4. É muito interessante a forma como conseguimos exprimir os sentimentos e as lembranças para o papel e ainda por cima, em forma de poesia. Excelente trabalho!

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  5. Maravilhoso soneto que descreve os degraus da vida e aqueles que mais o marcou e recorda, ao chegar ao tal patamar, no qual o poeta debruça seu olhar sobre o passado e valoriza suas lembranças, mesmo as que lhe trouxeram sofrimentos. Adorei ! Beijinhos para o meu poeta!!

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  6. LINDO SONETO ZÉ.
    A ESCADA QUE FOSTE SUBINDO E QUE RECORDAS COM SAUDADE É QUASE A MESMA QUE EU SUBI E NÃO ME IMPORTARIA DE A ESCALAR NOVAMENTE COM O VIGOR DE ENTÃO.
    ABRAÇO FRATERNO

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