poesia

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4 de dezembro de 2015

Santa Bárbara!













Era um regalo primeiro,
ver a festa e sua feira,
ver a festa do mineiro,
o honrar da padroeira.

Recordo o meu despertar,
com rebentar dos foguetes,
ouvir a banda a tocar,
e o vibrar dos clarinetes.

Ver a santa em seu andor,
passando com a procissão,
ouvir canto em seu louvor,
era o sonho e exaltação.

Os jogos e diversões,
eram temperos da festa,
o prazer dos foliões,
impedimentos de sesta.

E a santa padroeira,
que por Bárbara chamada,
recolhia prazenteira,
ao seu nicho muito honrada.

Noite fora, em cada esquina,
com a lua em seu raiar,
ao toque de concertina,
termo de festa a bailar.

Era assim...

2 comentários:

  1. .
    Nunca mais se esquece
    aquilo que nos despertou
    tanta vez nos adormece
    aquilo que nos acordou

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  2. Quem esquece os momentos que nos marcaram na infância e Juventude. Lindo o seu poema!!

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