Era um regalo primeiro,
ver a festa e sua feira,
ver a festa do mineiro,
o honrar da padroeira.
Recordo o meu despertar,
com rebentar dos foguetes,
ouvir a banda a tocar,
e o vibrar dos clarinetes.
Ver a santa em seu andor,
passando com a procissão,
ouvir canto em seu louvor,
era o sonho e exaltação.
Os jogos e diversões,
eram temperos da festa,
o prazer dos foliões,
impedimentos de sesta.
E a santa padroeira,
que por Bárbara chamada,
recolhia prazenteira,
ao seu nicho muito honrada.
Noite fora, em cada esquina,
com a lua em seu raiar,
ao toque de concertina,
termo de festa a bailar.
Era assim...
.
ResponderEliminarNunca mais se esquece
aquilo que nos despertou
tanta vez nos adormece
aquilo que nos acordou
Quem esquece os momentos que nos marcaram na infância e Juventude. Lindo o seu poema!!
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