poesia

poesia

27 de fevereiro de 2013

Oratória de merda ao som de "cavaquinho"!








Portugueses, portuguesas!
Paguemos o que devemos,
encurtemos as despesas,
mostremos quanto valemos.

"Blá blá blá, um dó li tá",
badalos de "cavaquinho".
Tal conversa, já não dá,
é palheta p'ra burrinho.

Meus caros concidadãos!
As mangas arregacemos,
unidos, dêmos as mãos,
e assim o País erguermos.

Tá bem! "Arregaça, pum pum",
arregaça tu as mangas,
porque o cidadão comum,
está farto das tuas tangas.

Meus caros concidadãos!
Compreendo o vosso drama,
qual Pilatos lavo as mãos,
não fui quem vos fez a cama.

"O mar enrola n'areia",
a mim não m'enrolas tu,
és fio da mesma teia,
és tralha do mesmo cu.

E mais haveria a contar...

3 comentários:

  1. Sempre actualizado amigo. Um URRA ao teu blog. Mas cuidado não comparemos a tua sátira, ao palhaço, que tem o que este Verme do Cavaco não tem. Dignidade, honra, humildade. honestidade ou qualquer traço de nobreza. Mais um Muito Obrigada. Grata Sempre. Como já sabes, nem preciso de proferir quaisquer palavras sobre a tua pessoa, acho que já sabes o que penso de ti amigo Zé Loureiro. Um Bem Haja. Uma Boa noite. Bjs :)

    Mar Alessandra Esteves

    Domingo: 26 de Maio de 2013

    ResponderEliminar
  2. Ai Zé! Quem dera os meus patrícios também tivessem a coragem de arregaçar as mangas e transformar nosso país lindo num país melhor...
    Adorei o poema.
    Bjusss

    ResponderEliminar
  3. Adorei o poema e espero ansiosamente pelo dia em que todos os Portugueses arregaçarão as mangas e de mãos dadas voltarão a erguer o nosso Portugal. Beijos para o meu poeta!!

    ResponderEliminar