poesia

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29 de abril de 2016

Memórias!








A vida ao por mim passar,
do meu tempo se alimenta,
deixa meu espaço a minguar,
o espaço que me sustenta.

Mas como contrapartida,
nele memórias me lega,
as que me adoçam a vida,
e que minha alma sossega.

Memórias de desconforto,
também são um seu legado,
para que eu aquando morto,
o seja sem tal pecado.

3 comentários:

  1. Memórias, memórias... Quantas nos fazem a vida, quantas carregamos pela eternidade... Levarei este poema - como tantos outros de tua autoria - nas minhas memórias para sempre.
    Bjusss

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  2. Para que eu quando morto
    O seja sem tal pecado
    Memórias que guardo no horto
    Do chão que tenho pisado.

    A vida tem destas coisas
    Que não são o que eu queria
    São muitas coisas e loisas
    Que eu guardo à porfia.

    Para que quem vier recorde
    O Zé que por aqui andou
    Em tempos de vida e morte
    No tempo que já passou.

    Mas as memórias senhores
    São vida que eu carrego
    Com amores e desamores
    Que me tornaram mais fero.

    Zé Rainho

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  3. As memórias fazem parte da nossa vida, quer as boas, quer as más. Eu creio que o meu querido amigo deve viver com sua alma apaziguada, pois certamente lembrará óptimas memórias, por ser a boa pessoa que é.Lego-lhe uma grande amizade até ao fim das nossas vidas com memórias que partilhámos!!

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