A vida ao por mim passar,
do meu tempo se alimenta,
deixa meu espaço a minguar,
o espaço que me sustenta.
Mas como contrapartida,
nele memórias me lega,
as que me adoçam a vida,
e que minha alma sossega.
Memórias de desconforto,
também são um seu legado,
para que eu aquando morto,
o seja sem tal pecado.
Memórias, memórias... Quantas nos fazem a vida, quantas carregamos pela eternidade... Levarei este poema - como tantos outros de tua autoria - nas minhas memórias para sempre.
ResponderEliminarBjusss
Para que eu quando morto
ResponderEliminarO seja sem tal pecado
Memórias que guardo no horto
Do chão que tenho pisado.
A vida tem destas coisas
Que não são o que eu queria
São muitas coisas e loisas
Que eu guardo à porfia.
Para que quem vier recorde
O Zé que por aqui andou
Em tempos de vida e morte
No tempo que já passou.
Mas as memórias senhores
São vida que eu carrego
Com amores e desamores
Que me tornaram mais fero.
Zé Rainho
As memórias fazem parte da nossa vida, quer as boas, quer as más. Eu creio que o meu querido amigo deve viver com sua alma apaziguada, pois certamente lembrará óptimas memórias, por ser a boa pessoa que é.Lego-lhe uma grande amizade até ao fim das nossas vidas com memórias que partilhámos!!
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