poesia
23 de julho de 2011
"Fantasia geométrica: a Hipotenusa"
Uma linda hipotenusa,
anseia ser diagonal,
porque bela, se recusa,
não cumprir sexo real.
Sonha viver em quadrados,
libertar-se dos catetos,
desfrutar de quatro lados,
potenciar seus afectos.
E rogou à geometria,
invocando o seu tratado,
lhe faculte a fantasia:
a curtição ao quadrado.
Sorridente a geometria,
prontamente aquiesceu,
e num gesto de mestria,
ângulo recto concedeu.
P'ró ângulo concedido,
sugeriu ser ajustado,
e por catetos unido,
originar um quadrado.
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O AUTOR DESTA POESIA NÃO SÓ NOS DÁ MAIS UM TRABALHO EXCELENTE CHEIO DE RITMO E RIMA COMO TAMBÉM VAI OBRIGAR AOS QUE DA GEOMETRIA ESTÃO JÁ ESQUECIDOS DE REVER ESTA MATÉRIA.
ResponderEliminarPARABÉNS ZÉ PELA TUA IMAGINAÇÃO INESGOTÁVEL.
TODOS AQUELES QUE SÃO TEUS LEITORES, EU INCLUIDO, SOMOS PRIVILIGIADOS.
Onde se lê PRIVILIGIADOS, leia-se: PRIVILEGIADOS.
ResponderEliminarAS MINHAS DESCULPAS.
Tás desculpado, mas não tornes!!!
ResponderEliminarA rima é boa e a métrica também. A ideia é excelente, vinda, quem sabe, lá dos tempos em que se ensinava e aprendia Geometria!
Gostei.
Abraço.
Adorei a história dessa hipotenusa! hehe
ResponderEliminarAbraços!
Esta hipotenusa tão sonhadora,
ResponderEliminarSua fantasia realizou
Atingiu seus objectivos
tal como o poeta que a inventou...
Parabéns...
Um quê de matemática, contido em filosofias
ResponderEliminarUma estrada longa, uma grande travessia
Adoro-te e às tuas palavras, querido poeta
Tanto me ensinas em tua profunda sabedoria
De métricas, rimas e fluides de grande categoria
Beijo-te na face, meu sinal de respeito e alegria
Ainda que separados por um oceano de nostalgia
O nosso amigo, mais uma vez recorrendo à geometria, cria uma poesia na qual uma hipotenusa sonhadora consegue seus sonhos, com a ajuda da referida geometria, que num golpe de asa rapidamente um ângulo recto lhe concedeu. Adoro a imaginação deste poeta!!!
ResponderEliminarPara professor, só lhe falta o Canudo, Zé Loureiro..Na geometria, passou pelos triângulos, rectângulos, quadrados etc., só da alma de um poeta.
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