Impostos, sua paixão,
sua bela fantasia,
por ela nos deita a mão.
à carteira e faz razia.
Viperino, olhar de gelo,
abutre de arribação,
não tarda nos põe em pêlo,
nos deixando à Pai Adão.
Nos deixando, à Pai Adão,
e sem parra nos tomates,
dizendo ser condição,
dos financeiros resgates.
E, não tarda que o alarve,
também taxe a "cambalhota",
imposto suposto que agrade,
aos mercados que suporta.
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