poesia

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8 de setembro de 2011

"O Portuga e o fado Kalimero"











Dá-me guito, dá-me peito!
Dá-me peito onde chorar,
ter teu peito, dá-me jeito,
e aproveito p'ra mamar.

Sem teu peito, arre porra...
só me sinto estrebuchar,
e por muito que eu corra,
não consigo aí chegar.

Dá-me guito, p'ra ter guita,
combustível p'rá 'rancar,
porque sem guito, esta fita,
só se afunda a derrapar.

Sem o guito, marco passo!
Sem mamar, o que eu faço?
Arre porra, arre macho,
que a "troika" m'encha o tacho.

1 comentário:

  1. Excelente! Estou a ouvir os sacanas dos deputados falar dos trabalhadores... Com se eles soubessem do que se trata... Despedimento por não cumprir objectivos... Como é que se calcula isto, numa loja de comércio, se a malta está toda tesa???!!! Filhos da p..., é o que eles são. Vê tu que os ministros do ex-geverno estão lá quase todos... Que grande lata!!!!

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