poesia

poesia

12 de setembro de 2012

"O polidor de pianos"









Ser polidor foi acaso,
para um antigo pastor,
mas tal acaso foi azo,
para amar ser polidor,

Um polidor de pianos,
que por via das funções,
lhe trazia à mente os anos,
de gratas recordações.

Polindo as teclas tocava,
chamando a alma da flauta,
e em memória a guardava,
como se fora uma pauta.

Em pauta, feliz lançou,
as mais belas melodias,
que em pastoreio tocou,
p'ró gado nas serranias.

Certo dia o polidor,
despedido, não polia,
e já não sendo pastor,
a sua flauta jazia.

3 comentários:

  1. Que lindo poema amigo! Adorei visitá-lo.
    Bjuss

    ResponderEliminar
  2. Um bonito poema musical para nos alegrar num tempo em que nos andam a dar música muito difícil de suportar.
    Beijinhos
    Lourdes

    ResponderEliminar
  3. Um poema maravilhoso que é uma homenagem à música e a quem durante o seu pastoreio, lindas melodias compunha!! Adorei!!

    ResponderEliminar