poesia

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28 de setembro de 2012

"Um desabafo em vernáculo"














Quanto mais estes ladrões,
vão estendendo seus tentáculos,
mais me assanham emoções,
levando-me p'ra vernáculos:

Filhos de uma real vaca,
são "porcos feios e máus",
ladrões pegando de estaca,
entre montes de calháus,

Também filhos de real puta,
e por danados, pocessos,
e a gente vil lhe disputa,
os seus abjectos processos,

"Coelhos" que se alimentam,
com "relva" farta em canudos,
e ao repasto acrescentam,
"cristas  com outros lanudos",

Concluindo, estes safados,
corja que jamais se viu,
deveriam ser mandados,
para a puta que os pariu,

Pronto... desabafei.

6 comentários:

  1. Bem, graças adeus, que li o seu comentário. A nossa língua é excepcional para estes desabafos. Ainda bem que os empregou, porque se não me estendo mais, é porque tenho alguns alunos e não me agrada. Mas diabo ai se eu fopsse pata a rua neste momento não sei se me conteria. Obrigada Zé Loureiro, disse tudo o que me vai na alma.

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  2. Francamente bom amigo Zé Loureiro. Obrigada Pela Partilha.

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  3. Amigo este é "safado "

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  4. Não será preciso uzar palavras tão obcenas.

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  5. Não obstante a justeza do desabafo, fico apenas com penas dos pobres animais, a confundir-se com o vis e abjetos seres humanos. Mas tenho fé - talvez pueril - de que tempo haverá de chegar em que eles - os abjetos e vis - não existam mais.
    Gostei muito de seu poema.
    Bjuss

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  6. Meu querido poeta amei o seu poema, pois ele exprime o que me vai na alma. Como eu gostaria de espalhar aos quatro ventos tudo o que nele vem escrito!!!

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