Ó pr'a ti, esse teu jeito:
Teu maneio, teu andar,
tuas ancas, belo efeito,
são deleite p'ró olhar.
Ó p'ra ti, que lindo peito:
Monte Olimpo, sacro altar,
entre altares, meu eleito,
de Anjo nado, seu manjar.
Ó p'ra ti, o teu regaço:
Cama, alcova, meu abrigo,
meu recobro, enquanto lasso,
meu prazer fundir contigo.
Ó p'ra ti, teus lábios-fonte,
e os meus, dos teus sedento,
quais olhos d'água no monte,
das ribeiras, o sustento.
Ó p'ra ti, esses teus olhos,
olhos encanto dos meus,
pois me libertam de abrolhos
e, os meus arreiga aos teus.
Ó p'ra ti, teu doce encanto,
fina talha p'ra escultor,
fonte musa de meu canto,
Vénus viva, Deusa Amor.
Lindo! Lindo! LIndo!
ResponderEliminarAdorei: "... Ó p'ra ti, teu doce encanto,
fina talha p'ra escultor,
fonte musa de meu canto,
Vénus viva, Deusa Amor."
Belo poema. Inspiração brilhante e tocante que nos faz lembrar o andar de uma mulher fagueira, daquelas que dá gosto de ver.
ResponderEliminarBjuss
Um hino de amor dirigido à mulher que se ama e é para o poeta, a sua musa. Belo poema!!!!
ResponderEliminarRelendo esse encanto de poema, imaginei-te a falar com tua amada... Que alegria ser amada como tu amas a tua amada... rsrs
ResponderEliminarBjusss