Dizem ser da cristandade,
e seu culto praticando,
e em actos de caridade,
paraisos vão comprando.
Um descaro e despudor,
tal bondade praticarem,
fazerem da esmola valor,
p'rós paraisos comprarem.
A caridade os consola,
mesmo sem bula papal,
para tornarem a esmola,
num seu crédito oficial.
A pobreza é um estatuto,
que advogam e p'ra durar,
ela é seu salvo-conduto,
para no céu poderem entrar.
Se o céu é um tal lugar
ResponderEliminarP'rá onde se vai sem esmolar
Devo crer, meu amigo
Que dinheiro é daqui abrigo
Adorei a poesia querido Zé!
Bjusss
Gostei desta poesia que pretende dizer-nos, que existem muitos indivíduos ignóbeis que praticam a caridade, esbajando esmolas pelos pobres, para desta forma ganharem o céu. Penso que se este existe, a porta estará fechada para tal gentalha!
ResponderEliminarAdorei o pensamento do meu querido poeta e envio-lhe um beijinho!!