poesia

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28 de agosto de 2013

Celestial bolsa de valores!













Dizem ser da cristandade,
e seu culto praticando,
e em actos de caridade,
paraisos vão comprando.

Um descaro e despudor,
tal bondade praticarem,
fazerem da esmola valor,
p'rós paraisos comprarem.

A caridade os consola,
mesmo sem bula papal,
para tornarem a esmola,
num seu crédito oficial.

A pobreza é um estatuto,
que advogam e p'ra durar,
ela é seu salvo-conduto,
para no céu poderem entrar.

2 comentários:

  1. Se o céu é um tal lugar
    P'rá onde se vai sem esmolar
    Devo crer, meu amigo
    Que dinheiro é daqui abrigo

    Adorei a poesia querido Zé!
    Bjusss

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  2. Gostei desta poesia que pretende dizer-nos, que existem muitos indivíduos ignóbeis que praticam a caridade, esbajando esmolas pelos pobres, para desta forma ganharem o céu. Penso que se este existe, a porta estará fechada para tal gentalha!
    Adorei o pensamento do meu querido poeta e envio-lhe um beijinho!!

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