O pós morto:
Mostra-me onde fica o Coiso, anfitrião!
Sou uma alma penada e vinda de Aquém,
desnuda do corpo, porque é condicão
e a rogar os coitos dos que o Aquém tem.
Leva-me pela mão e mostra-me os trilhos,
os que levem ao Coiso, a doce Quimera.
E permite carregar com meus cadilhos,
os que a Aquém me prendem e lembrem quem era.
Leva-me ao sítio do Coiso, anfitrião!
Mostra as lindas almas que ele por lá tem,
satisfaz o meu desejo e meu tesão,
deixa coitar, como se coita em Aquém.
O anfitrião:
O que pensas ser o Coiso, alma penada?
Aqui não é como Aquém, um lupanar!
Daqui, do que desejas não levas nada,
porque um local de culto e não de coitar.
O pós morto:
Mas que grande porra isto, anfitrião!
Este teu Coiso de Além, não tem nexo.
Deixa que retorne ao meu corpo em caixão,
volver p'rá Aquém, p'ra poder curtir o sexo.
rsrsrs
ResponderEliminarCoisas do Coiso de outros mundos.
Muito bom este seu poema meu querido Zé!
Bjusss
Fiquei "arrelampada" então quando fosse desta para melhor ainda queria coisar? Então o coiso é parte do corpo ou da alma? Se é do corpo morre com ele, se é da alma lá estará o outro para lhe dar destino ...
ResponderEliminarSe é do corpo é uma questão, se é da alma é outra,mas alguém viu alguma delas, eu não mas gostaria, assim poderia discutir o assunto. A sua veia poética estende-se para o além, os meus parabéns.
ResponderEliminarCoisas do coiso do Além, Coisas que não entendemos, nem sabemos explicar, pois nunca ninguém veio até ao Aquém com o fim de nos ensinar!!!
ResponderEliminar