poesia

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24 de setembro de 2013

Povo castrado!











Povo castrado como se fosse um eunuco,
sem seu escudo a odalisca, posto de lado,
porque entendido em estado gasto e caduco,
é posto à margem pelo euro um califado.

Povo castrado, sem falo para gerar,
o seu próprio califado em seu espaço,
as suas próprias odaliscas, para amar,
e o seu escudo, a sua muralha de aço.

Povo castrado, por capado governado,
abutre a soldo de um califa sito a norte,
que rouba a nata, o povo qualificado,
e lha envia p'ra pecúlio em cofre forte.

Povo castrado...

5 comentários:

  1. Meu Deus Zé querido!!! Você tem um dom magnífico de sempre nos mostrar a realidade através de belas palavras em rima.
    Bjusss

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  2. É mesmo Zé Loureiro, povo que continua a escolher tão mal os governantes.

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  3. Excelente e muito expressivo!

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  4. Povo castrado, escudo retirado, euro malfado e Governantes estafados.
    Palavras certas as suas e dum sentido de oportunidade excelente.
    PARABÉNS PELO SEU TALENTO

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  5. O meu amigo, com sua alma poética mostra duma forma subtil, como o nosso povo está castrado, e apesar de tão mal governado, continua escolhendo governantes que não o merecem, nem tão pouco o solo português que pisam. Isso indigna-me!!!

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