poesia

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3 de dezembro de 2011

Almejos ecológicos!













Floresta perdida e oculta de telas,
que assim se mantenha em seu estado, nua,
virgem imaculada e bela entre belas,
negando ao pincel que a infecte, possua.

Que de vis roteiros se sinta ocultada,
e só por naturais seja possuída,
mantendo-se pura, não desvirginada,
que prenhe de seivas dê vidas à vida.

Dê vidas à vida, qual força motriz,
que à terra as oferte, seja seu sustento,
e de um novo viver sejam geratriz,
que sejam p'ró Homem, maná, alimento.

Que por seu manto verde a Terra proteja,
lançando em seu seio sementes vitais,
sementes de vida que o Homem almeja,
e assim lhe permita cumprir ideais.

3 comentários:

  1. Gostei muito!A mensagem é muito pertinente e actual... está muito bonito!!! Parabéns!

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  2. Belíssimo o teu poema Zé querido! Fez-me lembrar de um meu cujo trecho copio abaixo, mas se tu quiseres ver inteiro, é só ir lá no "Vozes". O nome é "Quando a chuva cair":

    Quando a chuva cair

    Lembra-te de mim
    No cheiro da terra molhada,
    No jasmim cheiroso,
    Meu perfume mais ditoso,
    No brilho das folhas molhadas,
    Na água acumulada
    Nas poças negras e nefastas...

    Bjusss

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  3. Um hino à Natureza. Ás florestas que não só nos oferecem sustento, como com seu manto verde espalham o oxigénio que respiramos. Um poema lindo que nos lembra a importância da ecologia no mundo em que vivemos e deixamos como herança às gerações vindouras.

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